A população brasileira está envelhecendo. Dados do IBGE e do estudo “Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira 2016”, constataram que entre 2005 e 2015, a proporção de idosos de 60 anos ou mais, no país, passou de 9,8% para 14,3%. E você, já pensou em se planejar para a velhice?
A verdade é que em meio a rotina de trabalho, estudos e família, não paramos para pensar sobre isso. Os anos passam, nosso corpo sente as mudanças e as atividades do dia a dia se tornam mais difíceis. Observando esse cenário, muitos condomínios resolveram investir em ações e adaptações para proporcionar bem-estar a esse público.
Nas cidades de Maringá e Cascavel (PR), por exemplo, as prefeituras criaram condomínios especialmente pensados para idosos de baixa renda, seguindo modelos praticados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Em condomínios voltados a esse público, a acessibilidade é primordial. Construção de rampas de acesso, investimento em pisos antiderrapantes, barras de apoio, elevadores e ambientes mais iluminados, são só alguns exemplos. O lazer, a saúde e o bem-estar desses moradores também não são deixados de lado. Alguns condomínios alteram a profundidade da piscina e instalam aparelhos para ginástica mais adaptados à essa população. Ajustes como esses no condomínio, aproximam os moradores idosos que muitas vezes sofrem com a solidão. Proporcionam mais autonomia entre outros benefícios físicos e psicológicos.
Pensar nessa população é necessário e muito importante. Abre-se um novo mercado para construtoras, incorporadoras e administradoras de condomínios. Então, que tal começar a desenvolver ações e adaptar seu condomínio para esses moradores?