“Prevenir é melhor do que remediar”: no contexto da gestão de condomínios, o ditado popular se prova um ótimo conselho. Problemas no elevador, imprevistos no encanamento, pane no sistema da portaria… situações desse tipo podem representar um grande rombo no orçamento condominial. Para evitar essa surpresa desagradável, uma prática muito recomendada é a manutenção preventiva, que evita o desgaste prematuro de equipamentos e da estrutura predial como um todo.
Ao contrário do que se pode pensar, ter custos periódicos com a preservação do patrimônio é uma maneira inteligente de economizar. A seguir, descubra como um plano de manutenção preventiva pode reduzir gastos no seu condomínio!
Mas afinal, o que é manutenção preventiva?
Em primeiro lugar, é importante recapitular o conceito! Ferramenta periódica de controle e monitoramento, a manutenção preventiva é realizada para impedir ou reduzir falhas no desempenho dos equipamentos do condomínio.
Vale ressaltar que o planejamento desse processo deve ser um hábito da gestão de síndicos e administradoras. Além das revisões obrigatórias por lei (como a vistoria predial e de elevadores), aspectos como conservação externa do prédio e análise da caixa de gordura também devem ser considerados.
Manutenção preventiva x manutenção corretiva
Em oposição à chamada manutenção corretiva, que procura recuperar ou corrigir os desgastes e falhas dos equipamentos, a manutenção preventiva não espera que o problema aconteça para entrar em ação: ela o previne.
Para se ter uma ideia do que são ações corretivas, podemos citar como exemplo os consertos de rachaduras nas paredes e os reparos de vazamentos em áreas úmidas. Infelizmente, a maioria dos condomínios só busca soluções depois que os problemas acontecem.
Quer economizar? Previna, não corrija!
Respeitado o orçamento definido para prevenção de problemas, é fundamental que os gestores do condomínio mantenham um cronograma constante de pequenos ajustes, tais como troca de lâmpadas, sensores, pinturas e limpeza das caixas de inspeção.
Equipamentos de maior porte – a exemplo de gerador, bomba de água e portão eletrônico – também precisam ser submetidos a revisões programadas. Esse planejamento evita transtornos e gastos exorbitantes com reparos de larga escala.
Você sabia que especialistas do segmento estimam que se gasta até 5 vezes mais com correções do que com manutenções preventivas?
Quando chegam ao ponto de desgaste (no qual o conserto se faz urgente), a estrutura e os equipamentos condominiais em geral exigem obras maiores e mais complexas.
Não por acaso, esse tipo de manutenção pesa bem mais no bolso: é preciso mais tempo de paralisação de uso, altos gastos com compra de materiais em situação de emergência e também contratação de obra emergencial.
O conserto de falhas no condomínio, afinal de contas, deve ser realizado de forma imediata para não haver deterioração do patrimônio. Assim, tem-se um custo bem mais alto ao lidar com os imprevistos, que também desvalorizam o condomínio.
Saiba mais sobre como controlar os custos de manutenção. Assista ao vídeo:
Plano de manutenção preventiva em condomínio: preveja gastos, corte desperdícios
Por sua vez, um plano de manutenção preventiva prevê todas as despesas relacionadas em um determinado período de tempo (em geral, é um planejamento anual). Dessa forma, elimina-se quase totalmente os imprevistos financeiros do gênero.
A essa altura, vale lembrar que a frequência das manutenções varia conforme sua natureza: enquanto algumas podem ser realizadas semestralmente ou anualmente, outras podem ser mensais, semanais ou mesmo diárias.
De uma maneira geral, as manutenções preventivas são uma contribuição valiosa para a otimização dos gastos totais do condomínio. Trata-se, inclusive, de uma medida indispensável para as gestões que estão buscando uma redução de custos significativa e de longo prazo.
Somadas à otimização dos consumos de água e energia, essas manutenções e reformas periódicas podem significar uma economia de 20 a 50% nas despesas condominiais!
Mesmo que o investimento seja alto, as melhorias implementadas tendem a converter, com o passar do tempo, essa despesa inicial em um valor extra na receita do condomínio. Essa economia também pode se refletir na diminuição da taxa cobrada aos moradores.
Dentre as possibilidades de reforma que representam grande economia, podemos citar:
- Troca de lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED nas áreas comuns;
- Obras de impermeabilização;
- Individualização de água e gás;
- Aproveitamento da água das chuvas e instalação de placas solares.
Quando o assunto é um bom plano de manutenção preventiva, alguns itens não podem ficar de fora do checklist dos gestores. Confira:
- Manutenção do Gás Central;
- Renovação do Seguro Condominial;
- Reservatórios de água;
- Elevadores;
- Conservação externa da edificação;
- Inspeção do sistema elétrico;
- Alarmes, portões eletrônicos, interfones;
- Caixa de gordura e passagem;
- Telhados;
Vistoria predial com profissionais habilitados, visando identificar possíveis patologias que comprometam a integridade da edificação.
Para além de um calendário e um check-list de manutenção, é importante destacar a importância de se contar com uma empresa especializada para realizar a revisão periódica do condomínio.
Em tempos de crise e altas taxas de inadimplência, medidas para reduzir drasticamente as despesas valem ouro. Nesse cenário, é claro que uma gestão precisa e eficiente das finanças é outra responsabilidade imprescindível do gestor.
Priorize as ações de prevenção, foque no planejamento contábil e faça um uso inteligente do orçamento do condomínio! Para saber mais sobre nossas soluções para otimizar sua administração, entre em contato conosco!
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