Pode-se dizer, inclusive, que a receita proveniente do pagamento de aluguéis é considerada a mais regular – o problema é que ela não é necessariamente a principal fonte de renda da imobiliária.
Nesse cenário financeiro instável, um planejamento estratégico das contas e um controle rigoroso do fluxo de caixa são indispensáveis para todo negócio do setor que deseja se manter competitivo.
A seguir, compilamos 7 dicas valiosas para a gestão financeira da sua imobiliária. Tome nota e transforme seus processos!
1. Combata a inadimplência: invista em um sistema assertivo de cobrança
Quem atua no setor, sabe: a inadimplência é um dos principais vilões quando o assunto é saúde financeira imobiliária. Trata-se, de fato, de um dos mercados que mais sofrem com as flutuações e crises econômicas.
Nesse cenário, uma das ações mais efetivas é investir em um sistema assertivo de cobrança na sua imobiliária, que está muito relacionado à automatização de processos e mais precisão na gestão de pagamentos.
Contar com softwares especializados no segmento pode representar um apoio valioso para combater a inadimplência e aumentar o controle sobre os recebimentos. Alguns exemplos de ferramentas interessantes nesse sentido são:
- Emissão de boleto e remessa com layout bancário;
- Envio de 2ª via de boletos por e-mail;
- Opção de reajuste automático de aluguel;
- Controle de inadimplência com correção automática;
- Baixa automática de boletos emitidos;
- Controle de apresentação de contas quitadas (como água, condomínio, luz, etc);
- Informações e alerta relacionadas a pendências de contrato.
2. Elabore um planejamento financeiro de curto, médio e longo prazos
Essencial para qualquer negócio, o planejamento é uma etapa-chave para entender o fluxo das finanças e organizar os processos contábeis visando a lucratividade da empresa.
A essa altura, vale a pena retomar a definição de gestão financeira, que consiste em um conjunto de ações e processos de administração para potencializar os resultados econômicos e financeiros.
No caso das imobiliárias, esse planejamento ganha ainda mais em importância, tendo em vista a difícil previsibilidade da renda. Na prática, o primeiro passo é o plano orçamentário, no qual são definidos os objetivos financeiros para determinado período e os direcionamentos para atingir essas metas.
O planejamento envolve, ainda, o estabelecimento de um calendário prévio para organizar as entradas e saídas do caixa a curto, médio e longo prazos, definindo um controle mais rigoroso sobre as contas a pagar e a receber.
É importante que o fluxo de caixa da sua imobiliária possa ser analisado de forma bem gráfica, visual. Nesse sentido, gráficos, planilhas, tabelas, relatórios e esquemas gerais são ferramentas interessantes para identificar possíveis inconsistências e fazer os ajustes necessários.
3. Realize uma previsão da entrada de receitas
Sim, já comentamos mais de uma vez o quanto as receitas podem ser voláteis no mercado imobiliário. No entanto, isso não significa que não devam ser previstas e integradas ao planejamento financeiro.
Afinal de contas, se o negócio não tiver nenhuma noção acerca do quanto irá receber em um mês, ficará totalmente no escuro em relação ao pagamento dos custos fixos e da possibilidade de fazer os investimentos necessários.
Embora a tarefa seja um desafio, é possível cumpri-la: mantenha um bom capital de giro (que garante a continuidade do negócio) e formule uma previsão com base no histórico de trabalho dos corretores. Use a informação como aliada!
Para o levantamento desses dados, o uso de um ERP imobiliário mais uma vez se prova inteligente, uma vez que facilita a consulta a faturamentos e informações de caixa anteriores.
4. Não misture as finanças pessoais com as da imobiliária – em nenhuma hipótese!
Parece óbvio? Nunca é demais reforçar: um dos princípios básicos da boa gestão financeira é manter os âmbitos pessoal e profissional bem separados. A situação é comum em imobiliárias de menor porte ou no início de sua trajetória do mercado.
Nesses contextos, os gestores acabam por pagar as contas residenciais/particulares com recursos da imobiliária e vice-versa. A situação não só prejudica diretamente a lucratividade da empresa, como também a análise transparente dos resultados do negócio, incluindo a mensuração dos indicadores de desempenho.
5. Conte com o apoio de tecnologia especializada
A adoção do sistema ERP ideal para sua imobiliária representa, como vimos, um ganho incrível de produtividade e agilidade para as rotinas de trabalho. Além de facilitar o processo de armazenamento e análise de dados gerenciais (contribuindo para a previsão de receitas e o planejamento financeiro), um software de gestão na área automatiza processos, reduz as chances de erro no registro de dados e facilita – muito – o controle de fluxo de caixa.
É o caso do sistema Imobiliária21, que apresenta funcionalidades como:
- Controle de garantia de aluguel;
- Recebimento e repasse de aluguel;
- Controle de IPTU, seguros, anúncios e vistorias;
- Integração com Banco Central para importação de índices de reajuste;
- Automatização do processo de contas a pagar;
- Geração de DARF;
- Geração automática de lançamentos (receitas e despesas) por mês ou período;
- Controle de caixa.
6. Monitore os indicadores de desempenho
Já falamos, aqui no blog, sobre os indicadores de desempenho que são verdadeiros aliados na mensuração do sucesso e da estabilidade da imobiliária. Não por acaso, esses índices também são um termômetro importante na gestão das finanças.
Analisar métricas como quantidade de visitas a propriedades no último mês, ticket médio, taxa de conversão de contatos, número de visualizações dos anúncios virtuais e tempo necessário para vender imóveis fornece conclusões importantes sobre a performance dos corretores em determinado período e a receita gerada.
7. Faça investimentos inteligentes
Realizar investimentos estratégicos é um obstáculo e tanto para grande parte dos gestores imobiliários. Desde escolher uma solução tecnológica para o negócio a oferecer programas de treinamento para os corretores, constatar qual investimento é mais adequado em um certo momento pode ser desafiador.
Mas afinal, onde investir os recursos?
Uma estratégia nesses momentos é calcular o retorno sobre o investimento (ROI) de cada uma das opções que se apresentam. A partir daí, é simples: a alternativa que apresentar maior ROI tem prioridade para alocação dos recursos.
Indispensável para a sobrevivência e o crescimento sustentável da imobiliária, uma gestão financeira eficiente assegura recursos em caixa para arcar com todos os gastos fixos e realizar investimentos inteligentes, conquistando diferencial competitivo e implementando melhorias constantes.
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