Você sabia que a gestão de benefícios é uma das estratégias mais eficientes para reter talentos na empresa até em momentos de orçamento limitado ou eventuais crises?
Todo candidato já foi atraído ou permaneceu na empresa por causa dos “benefícios” que recebe. Afinal, este é um sinal de valorização e priorização do bem-estar do funcionário.
Empresas que oferecem vale-transporte, refeição, participação nos lucros e plano de saúde e odontológico, por exemplo, tendem a ser vistas como ótimos lugares para trabalhar e consequentemente são melhores avaliadas no mercado.
Então, quer saber como realizar a gestão de benefícios, quais as vantagens e quais são as melhores formas de otimizar esse processo? Continue a leitura deste conteúdo!
O que é gestão de benefícios?
Em uma definição simples, a gestão de benefícios é tudo aquilo que uma empresa faz a fim de administrar as vantagens que oferece aos seus colaboradores.
Essa ação, portanto, é uma das grandes responsáveis por manter o clima organizacional bom, reter os mais produtivos e também atrair novas pessoas qualificadas.
Pense o seguinte: muitas vezes o candidato tem duas propostas na mesa. Em uma, remuneração um pouco mais alta, mas apenas com os benefícios exigidos pela CLT. Na outra outra, salário mais baixo, mas com muitos benefícios. O que você acha mais “atraente” para ele? Se escolheu a segunda opção, acertou.
Isso porque esse “auxílio” além de não sobrecarregar o salário do colaborador, ainda mostra a ele que a organização o valoriza além da questão salarial.
A ausência de benefícios, por sua vez, comumente gera um ambiente monótono, desmotivado, estimula a alta rotatividade de pessoas e, principalmente, imagem negativa no mercado.
Quais são os principais benefícios do mercado?
Pela CLT, a empresa deve apenas contribuir para o FGTS do funcionário e pagar férias, vale-transporte e décimo terceiro salário. Convenhamos, nada cativante, não é mesmo?
Porém, os chamados benefícios adicionais normalmente oferecidos (além dos que são obrigatórios por lei), são:
- vale-refeição: com ele, o empregado recebe um valor por dia útil do mês para realizar suas refeições em restaurantes;
- auxílio creche: para oferecer o benefício, a empresa precisa ter pelo menos trinta mulheres contratadas. Assim, as mães recebem uma quantia mensal destinada à creche dos filhos enquanto elas trabalham;
- plano de saúde e odontológico: a empresa paga o convênio de seus funcionários. Portanto, este costuma ter desconto em folha;
- gympass: a empresa faz parcerias com academias e seu time pode utilizá-las gratuitamente;
- horário flexível: as pessoas podem trabalhar em horários não convencionais, desde que cumpram as 08H de serviço;
- banco de horas: caso o trabalhador exerça sua função mais que as 176 horas mensais obrigatórias, ele pode solicitar folgas, sair mais cedo ou entrar mais tarde;
- auxílio maternidade: gestantes recebem um valor mensal adicional;
- auxílio paternidade: os pais recebem uma quantidade mensal adicional.
Qual papel do RH na gestão de benefícios?
Quando falamos em gestão de benefícios, o trabalho do departamento de RH é mais que importante! Afinal, os profissionais dessa área são responsáveis por estruturar todo o planejamento, gerir pessoas, mediar interesses e minimizar conflitos.
Considerando esse cenário, o Recursos Humanos da empresa deve fazer o seguinte na gestão de benefícios:
1 – Analisar os recursos disponíveis
Este é o ponto de partida para conseguir montar um pacote de benefícios adequado e realizar sua gestão com excelência!
Sendo assim, o RH deve analisar com cautela quais são os recursos financeiros disponibilizados pela empresa, monitorar o mercado e fazer o levantamento sobre o que os concorrentes oferecem, incluir os benefícios garantidos pela CLT e elaborar um orçamento realista!
2 – Estudar seu público
Qual é o perfil de candidatos e colaboradores da sua empresa? Quais são seus principais interesses dentro de uma organização? O que é “útil” para eles? Essas são perguntas que devem ser muito bem respondidas!
Desse modo, o RH consegue oferecer benefícios interessantes e que cumpram sua proposta: segurar e atrair novos talentos.
3 – Atualizar-se sobre a legislação
É missão do RH ter conhecimento sobre as leis e regras dos benefícios, como o piso e condições.
No caso do “mínimo” a ser oferecido existem duas máximas: primeiro, o que a lei e o sindicato definem como “mínimo” e segundo, se essa quantia supre a necessidade levando em consideração o local da empresa.
De forma prática, se o colaborador não consegue comprar uma refeição com R$20,00, ele não pode receber menos que isso como benefício.
4 – Criar uma política de gestão de benefícios
Os benefícios trarão aprovação e pessoas interessadas até a empresa, mas cuidado: não venda sonhos que não podem ser alcançados!
Sempre comunique o colaborador e/ou candidato sobre como os benefícios realmente funcionam, se haverá desconto em folha, se o custo será dividido com a empresa e por aí vai.
As vantagens da gestão de benefícios para empresas
A gestão de benefícios traz muitas vantagens às empresas, alguns já foram citados brevemente neste artigo, mas existem muitos outros! Veja abaixo alguns deles:
Funcionários engajados
Bons benefícios deixam os funcionários mais felizes, principalmente porque se sentem valorizados! Assim, todos ganham, pois eles passam a ser mais produtivos dentro da empresa.
Boa imagem da empresa
Os benefícios são como uma estratégia de branding para a organização. Afinal, ela tende a ser mais desejada e aprovada pelo mercado, ganhando cada vez mais destaque.
Facilidade de recrutamento e seleção
A gestão de benefícios é um “chamariz” de pessoas incríveis! O motivo? Bom, elas se sentem encantadas e fazem suas candidaturas nos processos seletivos. O que é ótimo, porque a empresa nunca fica carente de gente competente.
Retenção de talentos
Acredite, a gestão de benefício faz o bom colaborador ficar! Até porque, se ele se sente motivado, engajado e valorizado, por qual motivo ele procuraria outro emprego?
Como otimizar a gestão de benefícios?
Otimizar a gestão de benefícios é um desafio de muitos departamentos de RH por aí. Porém, pode ser uma tarefa mais fácil do que se imagina! Veja abaixo algumas ações que você pode implementar:
Pesquisas de satisfação
Ao conversar com os colaboradores e perguntar o que eles acham dos benefícios oferecidos, nem sempre as respostas serão unânimes, uns estarão satisfeitos e outros nem tanto. É assim que funciona.
Contudo, você pode descobrir quais sugestões aparecem com mais frequência e implementá-las a fim de otimizar a gestão de benefícios.
Utilizar software e aplicativos
Software e aplicativos facilitam a gestão de benefícios, pois concentram todas as informações e dados dos colaboradores.
Além disso, disponibilizar um APP a quem está usufruindo do benefício é fundamental para o seu controle e melhor utilização.
Agora que você está pronto para otimizar a gestão de benefícios, saiba tudo sobre LGPD e a importância dela para a segurança da sua empresa!