Como gerar boleto é uma dúvida frequente, afinal, é uma atividade comum no dia a dia de muitas empresas, seja para efetuar pagamentos de contas ou receber valores de clientes. Com o avanço da tecnologia, o processo de geração de boletos ficou ainda mais simplificado e rápido, sendo possível realizar a emissão de forma online, sem precisar sair de casa ou do escritório. Por isso, os boletos bancários se destacam pela facilidade de gerenciamento das contas a receber e do controle de caixa.
Neste artigo, vamos falar sobre a geração de boletos.
O que é um boleto?
O boleto é um título de cobrança utilizado para o pagamento de uma determinada obrigação financeira. Ele é emitido pelo credor e enviado ao devedor para que seja pago até a data de vencimento. O documento pode ser emitido por empresas e por pessoas físicas desde que tenham uma carteira de cobranças junto ao banco ou instituição financeira habilitada.
Quais são os tipos de boleto?
Existem 3 tipos de boletos bancários, que são: com registro, sem registro e recorrente. A seguir, vamos explorar cada um dos tipos.
Boleto com registro
Boleto com registro é uma categoria de boleto bancário que traz informações de identificação e rastreamento. O emissor deve identificar e comunicar ao banco os dados: nome e CPF ou CNPJ do cliente, valor da compra, data de vencimento do boleto, incidência ou não de juros no pagamento após prazo estabelecido e locais em que o boleto poderá ser pago.
Esses dados são comunicados ao banco pelo emissor do boleto e a operação é formalizada no sistema, proporcionando mais controle e segurança tanto para a empresa quanto para quem está pagando.
Esse tipo é usado tanto por pessoas físicas como jurídicas para a cobrança de seus clientes.
O boleto com registro foi instituído em substituição ao boleto simples, que apresentava mais oportunidades de fraudes e que foi extinto em 2018, colocando em prática a adequação proposta pela Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN).
Boleto recorrente
O boleto recorrente é uma forma de pagamento em que o cliente autoriza o recebimento de uma cobrança periódica por meio de boletos bancários, ou seja, é uma cobrança contínua. A recorrência dessa cobrança varia por período e possui uma data de vencimento fixa. Esse tipo de boleto é mais comum de ser utilizado por empresa que possuem produtos ou serviços que são pagos recorrentemente, como assinaturas de revistas, serviços de streaming, entre outros.
O boleto recorrente assemelha-se aos outros meios de pagamento de recorrência, que são o cartão de crédito e o débito automático.
O processo de emissão dos boletos é automatizado, o que facilita o controle da empresa sobre os pagamentos a receber e reduz a possibilidade de falhas ou erros na emissão dos boletos. Mas é preciso que o cliente esteja atento que o boleto recorrente não é faturado automaticamente, isto é, ele precisa que o pagamento seja realizado pelo cliente, ao contrário do débito e crédito em que a cobrança não precisa dessa interferência.
Boleto sem registro
O boleto sem registro é uma modalidade que deixou de existir no Brasil em 2018, pois novas regras a respeito da emissão de boletos bancárias ficaram em vigência, conforme visto ao falarmos sobre boletos com registro.
De toda forma, vamos falar rapidamente sobre esse tipo de boleto. Ele é uma modalidade na qual não há registro do documento juntos ao banco emissor. Dessa forma, a instituição financeira não tem conhecimento sobre o título e cobra a tarifa somente no momento em que o pagamento do boleto ocorre, ou seja, não era cobrado na emissão, mas sim no pagamento.
Como havia pouco controle sobre a cobrança, abria-se oportunidade para fraudes. Por isso, o boleto sem registro não está mais em vigência no Brasil.
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Quais os campos obrigatórios de um boleto
A Febraban estabeleceu que um boleto bancário deve ter obrigatoriamente 12 campos. Veja cada um deles:
- Código do banco: são três dígitos que correspondem ao Código das Instituições Bancárias na Compensação da instituição financeira acompanhado pelo dígito verificador.
- Linha digitável: representação numérica do código de barras.
- Vencimento: data em que o boleto deve ser pago sem que perca o valor ou haja pagamento de multas.
- Agência código cedente: cada banco possui seu padrão, mas usualmente contém número da carteira, agência, conta e dígito.
- Nosso número: código de controle que identifica o boleto e permite ao banco e beneficiário identificar os dados que deram origem ao documento, por isso, são números únicos.
- Valor do documento: valor a ser pago. O número deve conter duas casas decimais separadas com uma vírgula.
- Cedente/beneficiário: contém as informações sobre o emissor do boleto, que pode ser pessoa física ou pessoa jurídica.
- Data do documento: data em que o boleto foi gerado ou emitido.
- Sacado/pagador: contém as informações sobre quem fará o pagamento, como nome, endereço e CPF ou CNPJ.
- Instruções: contém mensagem ao caixa recebedor, que devem ser claras a respeito das condições de recebimento do boleto.
- Carteira: indica se o boleto é registrado ou não.
- Código de barras: é uma imagem que representa as informações do boleto.
Como gerar boleto?
Para gerar um boleto, é preciso escolher uma instituição financeira. No momento da escolha, é importante levar em consideração taxas e condições que o banco oferece.
É possível fazer a geração do boleto bancário pelo próprio banco, mas no dia a dia de uma empresa, isso demandará tempo, diminuindo a produtividade. Pensando em economia de tempo, uma boa escolha é optar pelo uso de sistemas que possua a funcionalidade de gerar boletos. Neste momento, procure sistema que se integre ao seu ERP e que possua outras atividades automatizadas para facilitar e otimizar seu dia a dia.
Com um sistema para gestão financeira, siga as instruções da plataforma para realizar a geração e envio do boleto bancário.
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